Diário do Pedrinho: 6 de junho
de 2013. - Pedrinho com 2 anos, 4 meses
e 20 dias.
Pedrinho está cada dia mais
esperto, mais danado e sapeca. É uma
novidade por dia.
Agora ele já utiliza a fala
para se comunicar. Há duas semanas ele
falou para o papai: “qué leite”. Isso
enquanto estava dentro do carro, no caminho para casa. Ou seja, ele simplesmente teve vontade de
beber leite então pediu, quer leite.
Isso é um avanço tremendo, pois até então ele simplesmente repetia
quando falávamos ou reconhecia a imagem da coisa quando via, então ele já
falava leite, mas quando via a lata com leite em pó, mas não quando tinha
vontade de beber ou “comer” leite (uma mania colocada pela vovó que dá
colheradas de leite em pó na boca dele enquanto prepara o leite).
Depois deste dia ele também
pediu “que água” e “que vovô”.
Agora ele também faz
associações, do tipo: “que leite dotoso” (quer leite gostoso). É muito gostoso isso...
A pedido da Vanilda,
terapeuta ocupacional do nosso Pedrinho, relaciono a seguir as palavras que ele
já diz com significado conhecido.
Refiro-me a palavras com significado, pois ele agora é um papagaio,
repete qualquer palavra (mas só quando quer) durante uma conversa.
1.
Pessoas da família:
·
Mamãe e Papai ele já fala há muito tempo.
·
Titia (para a Titia Débora), veio logo em
seguida.
·
Vovô e Vovó também.
·
Dinda ele já falou, mas não tenho certeza se
foi apenas repetição.
·
A mais recente foi ele falar “Pedo”, quando
nos referíamos a ele.
·
Bola
·
Carro e carrinho
·
Kickey (Mickey)
·
Oki (para o Doki)
·
Pocoyo
·
Água
·
Caiu
·
Carinho (quando passa a mão no nosso rosto
com toda a delicadeza de um elefante)
·
Casa
·
Chuva
·
Gostoso (quando bebe leite ou suco)
·
Leite
·
Macaco
·
Nariz
·
Olho
·
Oi e tchau ele fala e entende muito bem.
·
Papinha
·
Pato (por causa do pato do Pocoyo)
·
Pé
·
Que.
Como o verbo quer, para pedir qualquer coisa. Ou como que, para perguntar, então emenda com
a frase “que isso?”
·
Sapato
·
Ele canta “atirei o pau no gato”, enfatizando
tão somente as primeiras e últimas sílabas de cada verso. “A to to, a to to, reu reu, Chi ca ca, o ce
ce, erro erro eu, miau.” Muito lindo.
·
Ele também completa algumas ladainhas de
músicas que ele gosta, como por exemplo: “La La La La La, pa pa pa pa pa, PI PI
PI PI PI, ca ca ca ca ca, hey”. Do DVD
Galinha Pintadinha 3.
5.
Números
·
Ele começou apenas repetindo a sequência dos
números, de 1 a 10, pois subindo as escadas para chegar em casa, sempre contava
os degraus até dez e ele depois repetia comigo.
Mas depois ele passou também a reconhecer os números, então ele via o
número 1 e dizia um, e completava a sequência até o dez, do jeito dele “um,
tes, ha ha ha ha (que era o quatro), seis, sete, oto, dez”. Mas neste mês ele começou a falar direitinho:
“um, dois, tes, cato, cinco, seis, sete, oto, ove, dez”. Muito lindo.
E ele realmente conhece os números.
Não precisa ser na sequência, ele reconhece do 1 ao 10.
6.
Letras
·
Ele aprendeu as vogais a, e, i, o, u no mês
de janeiro deste ano. Não só repetindo a
sequência como se fosse uma ladainha, mas reconhecendo as letras (escritas
maiúsculas em letras de forma).
·
No mês de fevereiro, nossa dúvida era se ele
saberia o que fazer com isso, e ele soube direitinho. Ele começou a relacionar as vogais com as
consoantes das poucas palavras que ele já falava. Assim: como ele falava papai, ele começou a
falar: pa, pe, pi, po, pu. Depois: ma,
me, mi, mo, um, e assim por diante.
·
Agora ele já fala praticamente todas as
consoantes relacionadas com as vogais. É
lindo vê-lo repetir ra, re, ri, ro, ru, com a voz bem rouca. Com esta nova descoberta dele aproveitamos
para inserir novas palavras ao seu vocabulário.
Foi assim que ele passou a repetir macaco, pato, sapato, e carrinho.
·
É impressionante, ele reconhece as
letras. E quando passeamos, ele as lê
quando vê. Pode parecer loucura, mas ele
está reconhecendo as letras e as sílabas ao ponto de falar palavra
inteira. No início da semana ele leu
bola (sem nenhuma imagem associada).
Ontem, no caminho da TO, ele falou: “caameio”. Olhei para o lado e vi.
Ele leu o nome da loja que estava bem grande ao seu lado, Caramelo. Quase morri de alegria. Pareceu aquela propaganda da CAIXA “mãe, ele
leu”. Mas sabemos que não se trata de
alfabetização, mas sim de reconhecimento dos desenhos. Não estou preocupada, neste momento com a
alfabetização, mas esse menino vai longe...
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